domingo, 26 de junho de 2011

De olho em Lucas, Leonardo deve assinar com o PSG até quinta-feira


Resolvido o “enigma” para a escolha do novo treinador do Inter de Milão, as atenções passaram para o outro lado. O brasileiro Leonardo, ex-técnico nerazzurri e que ainda terá de rescindir o vínculo com os italianos, é esperado até quinta-feira para assinar um contrato de quatro a seis anos com o Paris Saint-Germain, onde será o “homem forte” do futebol. E, de acordo com o jornal francês “L’Equipe”, o primeiro desejo já seria a contratação do compatriota Lucas, meia do São Paulo e que está com a Seleção Brasileira na Copa América.
Ao menos Leonardo não terá de recorrer ao mercado para procurar um treinador. O francês Antoine Koumbouaré, de 47 anos, foi mantido no cargo após realizar a quarta melhor campanha com o time no último Campeonato Francês, garantindo assim uma vaga na Liga Europa.
O PSG foi comprado recentemente pelo grupo de investidores Qatar Investment Authority, que pagou cerca de R$ 114 milhões por 70% das ações do clube. Os novos donos são a esperança de dias melhores em Paris, não à toa nomes como Javier Pastore, do Palermo, e até Kaká, do Real Madrid, já foram especulados. A aquisição de Lucas, no entanto, é vista como menos complicada.

Marlos quer gol no clássico e ressalta que confiança tomou conta do grupo


Um dos jogadores que mais cresceu de rendimento no renascimento do São Paulo após a eliminação na Copa do Brasil, o meia Marlos disputará contra o Corinthians a sua terceira partida consecutiva como titular do Tricolor. E o camisa 11 terá bastante tempo para mostrar serviço a Paulo César Carpegiani, já que Lucas foi convocado para a Seleção Brasileira que disputará a Copa América e desfalcará a equipe do Morumbi em sete partidas da equipe no Campeonato Brasileiro. Para Marlos, tudo melhorou principalmente porque ele e a equipe ganharam confiança.
- As vitórias nos fizeram criar um clima de confiança muito importante principalmente depois dos tempos de desconfiança que vivemos. A alegria é uma das coisas mais importantes para o grupo. Agora teremos um adversário muito complicado pela frente, mas sabemos da qualidade do nosso grupo e que podemos conquistar a vitória – ressaltou o meio-campista.
A fase é tão positiva para Marlos que ele marcou dois gols nos últimos dois jogos, feito que jamais havia acontecido desde que ele foi contratado pelo Tricolor em 2009. Para coroar a boa fase, falta marcar um gol em clássicos, o que ainda não aconteceu pela equipe do Morumbi.
- Em um grupo de qualidade como o do São Paulo, a pressão sempre vai existir porque é constante a disputa por posições. Estou sempre procurando o meu espaço e agora me sinto preparado para ter uma sequência. Se puder marcar um gol na partida contra o Corinthians, melhor ainda – afirmou.
Nem o excesso de desfalques tira o otimismo do camisa 11.
- O Paulo deixou claro que tem total confiança no grupo. Eu penso da mesma maneira. Vamos entrar para vencer – disse.

Tite e Carpegiani dão a volta por cima e duelam no clássico do Pacaembu

Tite e Paulo César Carpegiani. Dois claros exemplos de como é instável a vida de um treinador no futebol brasileiro. Ambos naufragaram nos maiores objetivos de Corinthians e São Paulo na temporada, foram pressionados, criticados por dirigentes e torcedores, mas sobreviveram. E têm ainda uma outra coisa em comum: estão em sua segunda passagem nos clubes do Parque São Jorge e Morumbi, respectivamente, e lutam agora para conquistar seus primeiros títulos.


Tite trabalhou no Corinthians pela primeira vez entre 2004 e 2005. Em seu primeiro ano, teve um ótimo retrospecto. Ele chegou em meio ao Campeonato Brasileiro e pegou o time na zona de rebaixamento. Com um desempenho espetacular no segundo turno, levou o Timão ao quinto lugar, ficando apenas uma vaga abaixo do grupo da Taça Libertadores da América.
No ano seguinte, a equipe anunciou a polêmica parceria com a MSI e o gaúcho acabou demitido, já que não contava com a simpatia do iraniano Kia Jorabichian. Retornou no ano passado e, na reta final do Brasileirão, viu o Timão, que chegou a liderar o torneio, falhar no fim e ficar apenas com uma vaga na Pré-Libertadores, quando a equipe passou um dos maiores vexames de sua história ao ser eliminado pelo Tolima (COL). Tite foi pressionado, a torcida exigiu sua saída, mas o presidente Andrés Sanches o segurou no cargo. Veio a derrota na decisão do Paulista para o Santos e as críticas voltaram. O dirigente, mais uma vez, manteve o gaúcho. E agora, no Brasileirão, o Timão começa a dar sinais de reação.

Carpegiani tem uma história parecida. Trabalhou no São Paulo pela primeira vez em 1999. No Campeonato Paulista, depois de ótima campanha na fase de classificação, foi atropelado pelo Corinthians na semifinal daquele ano. No torneio seguinte, o Campeonato Brasileiro, foi novamente eliminado pelo rival de Parque São Jorge também na semifinal. Ao final do ano, mesmo com o Tricolor na disputa da seletiva Pré-Libertadores, ele acertou com o Flamengo e foi embora.
Este ano, Carpegiani foi eliminado em dois mata-matas, para Santos e Avaí, no Paulistão e na Copa do Brasil, respectivamente. Chegou a ter sua demissão anunciada por um dirigente do Tricolor, mas ganhou uma nova chance do presidente Juvenal Juvêncio. E hoje comanda o líder do Campeonato Brasileiro.
Carpegiani, agora, é elogiado pela diretoria, que até fala em renovação. O gaúcho, no entanto, não se empolga com sua situação e também deixa claro que não se importa com a opinião da torcida, que na época das eliminações, pediu a sua cabeça.
- Eu não me preocupo com isso (críticas). Sei que meu trabalho é bom, falhamos apenas em duas partidas que não nos comportamos bem (referindo-se a Avaí e Santos). Já tenho preocupações suficientes com a minha equipe. Tenho um contrato em vigência até o final do ano e lá vamos ver o que acontece. Quem acompanha a minha carreira sabe que eu costumo sempre dar uma pausa após cumprir os meus contratos. O futebol vive de momentos. Vitórias trazem alívio. Ruim é trabalhar pressionado – lembrou.

Tite, por sua vez, sabe que a eterna desconfiança da torcida só vai se encerrar com a conquista de um título.
- Sem melindres. Falta o título, sim. Eu não recebo essas perguntas (sobre futuro) no Rio Grande do Sul. Fui campeão seis ou sete vezes lá porque tive tempo para formatar o grupo – ressaltou.

Corinthians x São Paulo: 28.500 ingressos vendidos até este sábado

Restam poucos ingressos para o clássico entre Corinthians e São Paulo, neste domingo, às 16h, no Pacaembu, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Até o final da tarde deste sábado, a diretoria do Timão contabilizou a comercialização de 28.500 bilhetes.

A venda continua neste domingo no Pacaembu (9h às 12h) e no Parque São Jorge (9h às 15h). A troca de ingressos para quem comprou pela internet será feita no mesmo horário de funcionamento da bilheteria, das 9h às 12h. Não há mais bilhetes para arquibancada e visitantes.

Confira os preços:

Tobogã
R$ 30 inteira / R$ 15 meia

Cadeira Especial Laranja
R$ 70 inteira / R$ 35 meia

Numerada
R$ 100 inteira / R$ 50 meia

Área VIP
R$ 180 inteira / R$ 90 meia
Pacote de Serviços oferecidos: Kit alimentação, Lounge exclusivo, espaço coberto, recepcionistas e *serviço de traslado.
* O serviço de traslado é válido para quem comprar o ingresso até sábado 25/06.É necessário apresentar o ingresso no embarque.
Local: Estacionamento no subsolo do Hipermercado Wall-Mart Pacaembu. Início do serviço: A partir das 14h.

Sem espaço com Carpegiani, Edson Ramos vai embora do São Paulo


No início do ano, quando o técnico Paulo César Carpegiani ainda pensava em utilizar Jean no meio-campo, ele deixou claro para a diretoria do São Paulo que necessitava da contratação de um lateral-direito. Na época, o então vice-presidente de futebol do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, deixou claro que só contrataria um reforço que viesse para tomar conta da posição.
Foi então que apareceu o pouco conhecido Edson Ramos, que veio ao clube do Morumbi por indicação de Rivaldo, seu companheiro no AEK (GRE) e no Bunyodkor (UZB). Paulo César Carpegiani resolveu aceitar o reforço como uma maneira de testá-lo. Logo percebeu que não se tratava do que necessitava. E três meses depois, o jogador deixa o São Paulo sem ser muito notado.
Durante todo esse tempo de contrato, Edson Ramos disputou apenas uma partida como titular. Foi contra o Oeste, na última partida da fase de classificação do Campeonato Paulista, quando Carpegiani poupou grande parte dos seus titulares. Mesmo assim, só jogou 45 minutos. Na grande maioria das partidas, sequer foi relacionado. Cansado da falta de oportunidades, o jogador entrou em contato com a diretoria e pediu rescisão contratual.
Enquanto isso, Carpegiani desistiu de esperar um lateral e definitivamente efetivou Jean na posição. O camisa 2 tomou conta, tanto que hoje é um dos destaques da equipe no Campeonato Brasileiro, inclusive tendo marcado um gol na vitória de 3 a 1 sobre o Grêmio, no estádio do Morumbi.

Para ser melhor desde 99, Corinthians desafia série 'imbatível' do São Paulo

Depois de várias decisões de títulos e uma infinidade de declarações provocativas de seus dirigentes, Corinthians e São Paulo passaram de rivais a inimigos na última década. Neste domingo, às 16h, no Pacaembu, o clássico terá um ingrediente a mais: acabar com a invencibilidade do adversário. O Timão pode atingir seu melhor início de Campeonato Brasileiro desde 1999. E o líder Tricolor, que já detém a marca de melhor arrancada inicial na era dos pontos corridos, vai atrás da sexta vitória consecutiva para disparar na classificação.


A primeira posição, aliás, também está na mira alvinegra. Mesmo tendo feito um jogo a menos, a equipe dirigida pelo técnico Tite é a terceira colocada, com dez pontos, e pode ficar na liderança pelo aproveitamento dos pontos. Além disso, tenta aumentar uma série de ótimos resultados em clássicos. São 16 (12 vitórias e quatro empates) sem derrota jogando no Pacaembu.
O São Paulo quer aproveitar a ótima fase para abrir vantagem no início do Brasileirão. Depois da turbulenta eliminação na Copa do Brasil para o Avaí, o time de Paulo César Carpegiani venceu as cinco primeiras partidas e acumula 15 pontos, quatro a mais que o Palmeiras e cinco de vantagem para o Timão. O clube está próximo do recorde de oito triunfos consecutivos nos primeiros jogos que pertence ao Atlético-MG de 1977.

Em meio à batalha pelos primeiros lugares está Rogério Ceni. No confronto pela primeira fase do Paulistão, em Barueri, o camisa 1 marcou seu centésimo gol na carreira, mas deu início a uma polêmica. Na ocasião, o site oficial do Corinthians publicou que ele chegava ao gol 98, de acordo com números da Fifa, que não reconhece dois deles anotados em amistosos. Portanto, chance para o ídolo tricolor atingir a marca outra vez contra o Timão do goleiro Julio Cesar.

sábado, 25 de junho de 2011

Rodrigo Souto prorroga o contrato com o São Paulo até 31 de dezembro

Um dos pedidos do técnico Paulo César Carpegiani foi atendido pela diretoria do São Paulo. O volante Rodrigo Souto prorrogou o seu contrato com o São Paulo até o final deste ano. O vínculo do camisa 18 terminaria no final de agosto só que, pelo regulamento do Campeonato Brasileiro, ele só poderia disputar mais duas partidas para não estourar o limite de seis jogos, o que impediria uma transferência para outra equipe. As bases salariais foram mantidas.


- Resolvemos prorrogar o vínculo até para dar tranquilidade ao Carpegiani e ao próprio atleta. Depois no fim do ano voltaremos a conversar sobre uma possível renovação de contrato por mais tempo – afirmou o diretor de futebol do Tricolor, Adalberto Baptista, que conversou com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM neste sábado.
Carpegiani não escondeu a satisfação ao ser informado sobre o novo vínculo do atleta.
- Ele é um jogador que está muito integrado ao grupo. Tem experiência e será fundamental no desenvolvimento dos jovens. Como profissional dispensa comentários e, tecnicamente, é muito bom jogador – elogiou o treinador.

Rodrigo disse que a chance de ser campeão brasileiro o fez prorrogar o contrato.
- Estou muito feliz com esta prorrogação. Isso traz tranquilidade para trabalhar. Uma das coisas que mais me motivou a estender meu contrato é a confiança que tenho na equipe para buscar o título brasileiro – ressaltou.